Para ilustrar, uma definição (errônia, hipocrita... enfim, cada um sabe o que lhe cabe a amor):
AMOR - a.mor
sm (lat amore) 1 Sentimento que impele as pessoas para o que se lhes afigura belo, digno ou grandioso. 2 Grande afeição de uma a outra pessoa de sexo contrário. ( ?) 3 Afeição, grande amizade, ligação espiritual. 4 Objeto dessa afeição.
Há vezes, às vezes, que o amor constrói lindas e sinceras relações. No entanto, estava enganado quem disse que não há nada capaz de destruir um amor.
É uma premissa válida, apenas quando trata-se de amor verdadeiro.
Mas casos há - e não raros - em que pequenos detalhes são capazes de destruir. Não o amor, mas a relação (linda e sincera).
Uma vez que as lindas relações construídas com amor são friamente vencidas pelos detalhes ingratos, torna-se cada vez mais complicado para quem ama, continuar lembrando deste amor.
Sobre lembrar do amor: uma definição de amar (esta sim, mais correta):
"amor é um sentimento muito forte. tem seus lados bons, e seus lados ruins. um dos lados ruins é que é o pior sentimento pra esquecer, e um lado bom é que você nunca para de amar, você só esquece." por Luíza Paes.
A lembrança de um amor não correspondido (ou seja: não concretizado, amor que não constrói mais relação nenhuma), pode causar um dor imensurável no 'coração de quem ama'.
Sobre a importância do coração para o amor:
O coração é um orgão vital do corpo humano. Para a medicina, fruto de grandes desafios e conquistas. Para os poetas, o coração é o lugar apropriado para guardar-se o amor tendo em vista que perder um amor sincero equivale a perder a vida.
Por isso que tirar um amor do coração, dói tanto. (Duvida? Tenta arrancar um músculo da sua perna pra ver.)
Porém viver com um coração cheio de 'amor vazio' pode causar algo muito pior do que a morte: a morte, em vida.
Por isto se faz necessário o esquecimento quando um amor não é (ou não se demonstra ser) mais comum para duas pessoas.
Alguns seres humanos são capazes de passar, acredite, a vida inteira com um amor esquecido no coração. Estas pessoas o cobrem bem com uma caixinha de ferro sem direito à passagem de ar, e nesta caixinha eles escrevem bem grande: "O amor está daqui pra fora".
E elas vivem, o resto da vida com algum outro amor guardado no estômago, na bexiga, nos rins... Mas aquele amor sufocado pela caixinha de ferro, nunca deixa de existir. Ele não é bobo, ele precisa ser alimentado, sim. Mas se ele não for, ele não morre desnutrido, nem fica fraquinho, ele só para de crescer.
E existem exceções, vale ressaltar.
Quando o amor do coração é muito forte, ele destrói a caixinha e os pedaços destroem o amor do rim. Bem rins, nós temos dois. Um não fará falta, muito menos aquele 'amor' de dentro dele.
Alguns amores - os fortes e inteligentes - conseguem, além de tudo isso, restaurar aquela relação linda e sincera destruída pelos detalhes idiotas.
E quando isto acontece (uma vez em um milhão), ambos amados podem se considerar pessoas de sorte... serão felizes para sempre.
Pode ser que apareçam mais e mais detalhes, mas na verdade, um amor forte deste jeito não se deixa abalar por qualquer coisa.
Ultimas considerações, agora sobre o MEU amor:
Eu não tenho medo de amar.
No medo está a garantia de que eu não irei esquecer de amar o meu amor (seja ela do coração, ou dos rins).
Se for dos rins, o medo é também garantia de força para a caixinha de ferro.
Mas se for do coração... ah, se for do coração!
PS: Já tentei concertar o post mas ele fica torto! Foda-se! Um dia, se Deus quiser, crio coragem e vou para o wordpress!
posso fazer uma observação? bom, que seja. na verdade, é mais uma opinião: quando a pessoa ama de verdade, esse amor não é 'destroído' como dissestes no texto. ele não faz nada, só é escondido, e dessa vez, dentro de uma 'caixinha' no coração que tem escrito 'amargurado'.
sim.. não confundir paixão com amor..
amor não há tempo que apague nem distância que esqueça -profundo-
* ficou muito bom esse post :~